segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Registros

Novo post, apenas para fazer alguns registros, de forma que não se percam entre tantas datas e momentos.
O primeiro dentinho dele apareceu quando estava com dez meses. Agora, com um ano e dois meses, tem os dois dentinhos de baixo já crescidos e os dois de cima já aparecendo, mas ainda não totalmente "de fora".
Começou a andar com um pouco mais de um ano, mas ainda antes de completar um ano e um mês.
Quer correr, é apressado. Já está com alguma firmeza, mas com a pressa, cai com as mãozinhas no chão e nos dá muitos sustos. Mas em geral não chora.
Às vezes, desequilibra e bate a boquinha em alguma parte mais dura da cama ou do sofá, quando está em pé, segurando... e aí chora bastante. Já aconteceu três vezes de sangrar um pouco depois disso acontecer. Mas foi só um pouquinho e logo tudo fica bem (tadinho!!!).
Adora brincar com carrinhos, com bola, quando ouve o Juarez assistindo futebol na TV vai logo para perto e fala "gooooooo". Muito lindo!!!
Gosta MUITO de livros. Tem vários que ganhou de presente (os primeiros da tia Tata) e os folheia, aponta as figuras, um verdadeiro leitor. E não rasga.



Chamava o Ju e a mim de "papa" até um ano. Só então passou a me chamar de "mama". Danadinho.
Chama Mari de "Nana", Pedro de "papa" (ele deve achar que está chamando "Pede") e a Zildete de "Dada".
Chama água de "guagua", dá tchau e joga beijinhos (mas só quando a pessoa que está se despedindo já virou as costas para ir embora).
Chama cachorro de auau e galinha de cocó (claro, né?).
Adooooora tomar banho, seja de banheira, chuveiro, piscina, mar.



Há vários meses já dorme a noite inteira. Quando se aproxima das 18h janta. Depois fica mais um tempinho acordado e, por volta das 19h, toma um pouco de leitinho na mamadeira e já quer ir para o bercinho dele para dormir.
Uma beleza!
Coloco ele no berço, com as luzes do quarto e da sala apagadas, saio e ele fica lá, quietinho, segurando o lençol.
Não gosta que eu feche a porta do quarto ao sair. Mas logo adormece e só acorda por volta das 7h30 do dia seguinte.
Já come tudo (menos carne, que decidi não dar), mas não gosta de mamão.
Enfim, é um lindo esse meu bebê! :-)
A cada dia, estou mais apaixonada por ele.

Nova etapa, a escola

As duas últimas semanas foram de muitas reflexões sobre o que fazer com nosso bebê durante o dia.
É que Zildete, que trabalha conosco há seis anos, fará uma cirurgia e terá de se afastar por dois meses.
E Priscila, filha dela, que está ficando com Bruno, só pode vir à tarde.
Meu primeiro (e apressado) pensamento foi de procurar rapidamente uma babá que pudesse estar em nossa casa durante todo o dia.
E assim o fiz.
Três dias depois que a babá começou, eu já havia percebido que não fora a melhor alternativa.
Bruno já está com um ano e dois meses. Precisa ser estimulado e cuidado e é bom que comece a socializar com outras crianças.
Para tudo isso, o melhor lugar é a escolinha.
Depois de uma verdadeira peregrinação por várias escolas de Brasília, optamos pela Escola Arvense, que fica próxima da nossa casa e onde Pedro e Mari estudaram quando crianças (em 2000, quando moramos um ano em Brasília).
E hoje foi o primeiro dia de Bruno na escola!!!
Já tinha ido com ele lá, sexta-feira.
E hoje, ele reconheceu o espaço, fui com ele até a sala, ele olhou para os brinquedos espalhados pelo grande tapete emborrachado e colorido, viu as crianças brincando tranquilamente e, quando a professora o chamou, ele logo foi para os braços dela e daí para o chão para brincar.
Foi realmente muito tranquilo.
Fiquei por lá mesmo, por orientação da Direção da escola.
De vez em quando ia lá dar uma olhadinha. Ele estava ótimo, já se ambientando com o espaço e as pessoas.
Depois de duas horas, fui buscá-lo e viemos para casa.
Amanhã, iremos de novo e ele ficará um pouco mais de tempo. Mas ainda terei de ficar na escola todo o tempo. É o que eles chamam de período de transição e adaptação da criança.
Na verdade, na verdade... acho que é mais uma adaptação da mãe que da criança, sabia?
Todos sabem como sou chorona... mas, nesse processo, ficando lá por perto, não senti tanto. E vê-lo bem, seguro, feliz, só me fez bem e deixou-me mais convicta de que essa sim é a escolha certa para ele.
Ele nem chorou... nem eu. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

A dor e a delícia de ser...

Depois de tanto tempo, tantas coisas aconteceram...
Mas sobre isso escrevo depois.
Venho hoje para registrar um momento dos mais importantes desse processo de nova maternidade.
Acabo de tomar um medicamento para "secar" o meu leite.
Sim, Bruno está com oito meses (completou há dois dias) e até esta madrugada ainda mamou no peito.
Desde que ele tinha quase sete meses eu estava tentando fazer com que ele tomasse mamadeira, pois com a retomada do trabalho e, consequentemente, das viagens, já não ia dar para amamentá-lo todas as noites.
Mas ele resistiu bravamente e, com isso, eu não tinha coragem de deixar de amamentar.
Tentamos dar o leite na mamadeira de todas as maneiras possíveis.
Ele não tomava de forma alguma. Quando nos aproximávamos com a mamadeira ou com o copo de leite, ele fechava a boquinha e empurrava para longe. Nem sequer provava, o danado.
Já chegou a ficar até 11 horas seguidas sem consumir nenhum alimento, mas o leite ele não tomava.
Até que, ontem à noite, quando acordou para mamar, por volta das 22h30, dei o peito e... ELE NÃO QUIS!!!!
Eu não acreditava naquilo.
O peito cheio de leite, muito cheio mesmo (quem já amamentou sabe o que isso significa!!!) e ele chorava e empurrava o peito.
Juarez veio e o pegou no colo, ninando-o até que dormisse de novo.
As horas passavam e ele não acordava mais. Enquanto isso, eu sofria de dor por tanto leite no peito. Não conseguia posição para dormir. Doía muito.
Até que, por volta de 1h30 da madrugada, ele acordou chorando com fome e lá fui eu, toda feliz.
Peguei ele no colo, com dificuldade, pois os movimentos faziam eu sentir dor, ofereci o peito e... ele não quis de novo!!! Chorava, chorava, como se eu tivesse dando uma coisa que ele não gostava! Fiquei em pânico. Comecei a chorar também. Mas o acalentei, calmamente, deitei-o no meu colo, junto ao peito mas sem oferecer e, aos poucos, ele foi se acalmando e começou a chupar a mãozinha. Aos poucos foi sentindo o peito e substituindo a mão por ele. UFA!!!
Começou a sugar e mamou MUITO, o que me aliviou completamente da dor.
Após a mamada, dormimos os dois, felizes.
Mas hoje cedo, quando acordou para mamar, ofereci o  peito e mais uma vez ele não quis.
Não teve jeito.
Pensei: acho que é a hora de parar de verdade.
Tentamos o leite na mamadeira e ele também não aceitou.
Liguei para meu médico, Dr. Guaraci, que me passou um comprimido para para a produção do leite.
E liguei para Dr. Antonio Carlos, pediatra, para que me orientasse sobre o que fazer por ele não querer tomar o leite.
Disse que Bruno é forte, grande, está comendo tudo e bem então não devemos nos preocupar se não quiser tomar o leite. Disse ainda que não devemos tentar outro leite, nem bater com frutas porque a fruta deve comer separado.
E para ir tentando dar o leite para ver se um dia ele toma.
Se não quiser mesmo, devemos respeitar. E dar suco.
Enfim, acabo de tomar o comprimido e agora já não tem mais volta.
Hoje é o dia em que paro de amamentar o meu bebê amado.
E sinto-me triste por isso embora, racionalmente, saiba que é para ser assim mesmo e já está na hora.

domingo, 14 de novembro de 2010

Três meses

Esta semana, Bruno completou três meses de vida.
Continua grandão e fofo, com 7.040 kg. e 62,5 cm.
Foi uma semana longa, pois ele pegou um resfriado, o que me mobilizou ainda mais para estar com ele 24h por dia. Dava dó ver aqueles olhinhos meio caidinhos e seu corpo febril.
Mas ele reagiu rápido e já está todo serelepe de novo (ufa!).
Além disso, Juarez passou boa parte da semana fora de Brasília e, na primeira noite, Bruno sentiu bastante sua falta. Demorou um monte para dormir...
E, para completar, Zildete pegou uma gripe bem forte, o que a impediu de ficar com o baby enquanto eu ia fazer meus exercícios. Até pedi que ficasse em casa descansando, para se recuperar direitinho.
O resultado disso tudo é que aumentou ainda mais (achei que nem fosse possível) o meu apego pelo filhote. É tanto amor, tanto amor... nem sei como cabe. :-)
No dia 10, fizemos (eu, Mari e Pedro) uma comemoraçãozinha de 3 meses, com direito a deliciosas fatias de torta e uma sessão de fotos especial, que postamos no flickr (http://www.flickr.com/photos/larissa_barros) . Foi divertido.

As "últimas" dele é que tem se concentrado bastante em admirar sua mãozinha. É tão lindo!
Fica olhando fixamente e vai girando a mão e levantando o dedinho indicador. Fica alguns segundos assim e depois abaixa o dedinho e gira a mão de novo. Invariavelmente, acada tentando colocar a mão inteira na boca, o que não consegue, mas gera boas "babadas".
E hoje, quando o coloquei de bruços na cama para a nossa conversa matinal, ele virou de barriga para cima. Fez isso duas vezes. Já começou, então, com esses movimentos mais "intensos", o que não nos permite mais deixá-lo sequer um segundo em locais onde possa cair.
E é assim... a cada dia, uma pequena novidade.

Tenho tentado, enquando ele dorme, produzir algumas coisas, mas o tempo ainda é pouco.
Continuarei tentando...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coisas de mãe

Tod@s sabem o quão importante é o aleitamento materno para o bebê e também para a mãe.
Amamentei Mariana, até os seis meses de vida, e Pedro, até sete meses.
Naquela época, recomendava-se que alimentasse o bebê apenas com leite materno até quatro meses de vida, quando começávamos a introduzir outros alimentos na dieta. Foi o que fiz.
Hoje, a recomendação é que devemos dar exclusivamente leite materno até os seis meses de vida do bebê. Só a partir daí é que novos alimentos, inclusive água, devem ser introduzidos.
Claro que isso só é possível para as mães que não trabalham fora de casa ou as que têm total flexibilidade nos horários, já que ainda não foi aprovada a lei que passa a licença maternidade de quatro para seis meses (só nas empresas e órgãos públicos já é assim).
E esse tema tem me preocupado.
No último final de semana, em meio à expectativa em relação aos resultados eleitorais, li um artigo que afirmava que o aleitamento materno é o grande responsável pela saúde do bebê, pois os anticorpos já adquiridos pela mãe são compartilhados com o filhote.
Sei que essa informação também é antiga.
Mas, relembrá-la neste momento tem um peso muito diferente.
Não quero que Bruno esteja vulnerável a esses milhões de microrganismos que perambulam por aí!!!
Crise,crise...
Enfim, já estou aqui fazendo as contas.
Bruno faz seis meses no dia 10 de fevereiro. E estou DECIDIDA a seguir todas as recomendações médicas, ou seja, o alimentarei exclusivamente com leite materno até, ao menos, esse dia.
Darei meu jeito, mas não vou deixar o bichinho sem essa proteção.
Ou seja, a expectativa é que Bruno andará bastante comigo a partir de 2011.
Que seja!

PS. Nossa amiga Bistra me falou que, na Bulgária (seu país de origem), a licença maternidade é de 3 ANOS!!!!! Que beleza! As crianças lá devem ser muito mais felizes...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dói de doer...

Esta semana, apesar de estar meio incomodada devido a uma dor muscular na escápula (fui à fisioterapeuta - maravilhosa - duas vezes e já estou quase sem dor), comecei a caça por um lugar onde possa fazer ginástica/musculação nos dias em que não faço hidro.

Encontrei (na verdade foi o Pedro que encontrou e me falou) uma academia pequenina, bem pertinho de minha casa, onde fazem um trabalho bem interessante, com acompanhamento individual.

Claro que fica mais caro que nas academias grandes, mas talvez eu seja mais motivada a ir, porque não sou lá muito afeita a esses tipos de exercícios. Até fazer esteira, tudo bem. Mas é só.

Enfim, fui lá, fiz duas aulas experimentais - uma de musculação e uma de pilates - e a avaliação física (estou até melhor do que imaginava... apenas dois quilos de gordura acima do ideal). Meu objetivo é começar na próxima semana.
Farei, por enquanto, só musculação, já que estou na hidro. Em 2011 verei como vou me organizar.

Com isso, seguirei a recomendação médica de fazer exercícios todos os dias da semana. Dureza!

Mas, o que dói mesmo mesmo é sair de casa e deixar o meu bebê.
Eu sei que é só por 90 min na maioria das vezes...
Mas é difícil DEMAIS!!!
Já tinha esquecido disso também.
Eu acordo, me arrumo para sair para a malhação (afff!) amamento, me despeço dele e, quando já estou na porta da sala, volto para mais um beijinho.
Ele fica me olhando com aquele rostinho lindo... tenho de fazer uma força enooorme para conseguir sair de novo e entrar no elevador.
Sigo adiante, tentando pensar em outras coisas. Durante a atividade, não canso de olhar a hora.
Ao final de tudo, volto correndo para casa e para ele.
E essa é a melhor parte. :-)

Você acharia fácil sair de casa e deixar esse bebê tão lindo!?!?!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gratidão

Este final de semana estava pensando... e um sentimento muito forte de gratidão tomou conta de mim.
Não é pieguice, é sério mesmo.
Sou muito grata por ter o privilégio, a honra, de ser mãe de Mariana e Pedro (do Bruno também,claro, mas isso todo mundo já percebeu! :-).
Sabe uns filhos maravilhosos, que estão sempre disponíveis, que são doces, queridos, solidários? Pois eles são assim.
Tanto que, quando alguém fala mal de adolescentes ou de jovens, em geral se referindo a "aborrescentes", fico chateada. Nunca concordei com essa ideia e hoje, mais que nunca, a abomino.
É tão lindo ver o Pedro com o Bruno! Eles foram se aproximando aos poucos, no começo Pedro meio desajeitado, mas sempre querendo estar junto... hoje, quando pega Bruno nos braços, este se acalma, sorri muito, interage demais. É muito legal.
A Mari é uma "irmã babona" por natureza... coisas de mulher, né?
Hoje mesmo, estava estudando alemão e treinava falando com o Bruno, que a olhava com curiosidade.
Disse ela que ele estava gostando... sei não. :-)
Mas é uma irmã-tia-mãe, tudo misturado e com toda a atenção e sentimento que isso significa.
Enfim, tenho mesmo é que dar graças a Deus por tê-los todos juntos.

Aliás, por falar em todos juntos, ontem foi ainda melhor.
Leo e Flora vieram para a visita semanal.
Na hora do lanche, estavam todos à mesa: Leo, Flora, Pedro, Mari e Juarez.
Eu estava na poltrona, amamentando o Bruno.
E fiquei observando.
Tinha um "clima" tão harmônico entre eles... todos sentados à mesa, fazendo um lanchinho e conversando animadamente.
Fiquei até emocionada e o sentimento de gratidão se intensificou.
Tenho a honra de fazer parte dessa família.
E dou graças a Deus por isso.